Um dos grandes avanços que tivemos na vitivinicultura foi a utilização de barricas de madeira para o amadurecimento do vinho e, desde seu início, há cerca de 100 anos, pelo menos uma dúzia de efeitos benéficos do contato do vinho com a madeira têm sido descritos.

Os dois mais importantes, ou seja, conferir maior longevidade e aumentar a aromaticidade, condicionam o tipo de madeira que será escolhida para cada tipo de vinho. Quando o vinho a amadurecer apresenta taninos menos intensos, sem necessidade de serem refinados pela madeira, com a opção a de buscar elegância e uma maior aromaticidade, o carvalho americano acaba sendo a melhor opção, graças aos elevados teores de lactonas (aromas de coco e baunilha), furfurais (caramelo e “butterscotch”), eugenol (cravo e especiarias) e guaiacol (tostado, defumado).
Além disso, o custo de uma barrica de carvalho americano é habitualmente a metade de uma barrica de carvalho francês (entre 1000 e 1500 euros).